sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Rondas de uma mente auto destrutiva

  Desejaria por agora, ter algum sentimento inundando minha alma, mesmo que algum sentimento de qualidade esmorecida. Não sei como me portar, como ser, como não ser em dias de pleno vazio. 
  Não acredito ser possível que, mesmo após minha mente ter se acalmado da última crise, ela esteja procurando mais aflição.




Cuidado com a tristeza. Ela é um vício. (Gustave Flaubert)

sábado, 15 de outubro de 2011

    
Algumas hora eu acredito que depois que morrermos duas coisas vão acontecer:
nos arrepender de ter convencidos as pessoas que gostariam de se matar a se manterem vivas
e de não nos ter aniquilado quando a vontade veio.


Não somos importantes como achamos que somos, queremos parecer importante nas vidas das pessoas, mas não somos, ninguém se importa, somos todos passatempos.
Mas por que?  E se fossemos indispensáveis nas vidas das pessoas, não pensaríamos assim?




                                            eu não sei se posso inverter as frases.








O mundo das ideias é quem comanda tudo.
Somos justamente uma ideia, uma concepção e  fora isso estamos mortos. Se eu estivesse 6 meses longe de casa que diferença faria se estivesse morta?   
                                                                      nenhuma.


                    
 A ideia é que seria diferente.
  
Meus pais e irmãs imaginariam que iriam me ver algum dia, enquanto morta não poderiam me ver nunca, eles teriam certeza que não veriam.


 Mas se a ideia é o pilar de tudo, as minhas ideias já não sustentam coisa alguma.


Família é importante.
Se eu perdesse algum dos membros da família com certeza potencializaria tudo o que sinto e o que desejo,
e apesar de ser importante ainda não é o suficiente, porque a família eu tenho, mas assim mesmo vivo descontente, sem ânimo, em pleno mundo colorido de cinza.




E acredite,
me sinto melhor sendo uma psicótica alienada com as ideias que ser alienada com o vazio.

terça-feira, 11 de outubro de 2011


Como podem apenas alguns sentirem isso? Como podem apenas alguns compreenderem isso? É insuportável para quem escuta e atormentador para quem vive e sente. Não sei levar a minha vida adiante com essa angústia, com toda essa fragilidade na alma. O suicídio não vem como alternativa, mas como única opção, porque por mais que corramos em todos os cantos ele estará te esperando.
  Não quero causar dor em ninguém, mas não quero, também, viver com isso. Não pretendo tentar, não quero pensar, nem sentir... Quero fechar meus olhos e esquecer que existo.