sábado, 15 de outubro de 2011

    
Algumas hora eu acredito que depois que morrermos duas coisas vão acontecer:
nos arrepender de ter convencidos as pessoas que gostariam de se matar a se manterem vivas
e de não nos ter aniquilado quando a vontade veio.


Não somos importantes como achamos que somos, queremos parecer importante nas vidas das pessoas, mas não somos, ninguém se importa, somos todos passatempos.
Mas por que?  E se fossemos indispensáveis nas vidas das pessoas, não pensaríamos assim?




                                            eu não sei se posso inverter as frases.








O mundo das ideias é quem comanda tudo.
Somos justamente uma ideia, uma concepção e  fora isso estamos mortos. Se eu estivesse 6 meses longe de casa que diferença faria se estivesse morta?   
                                                                      nenhuma.


                    
 A ideia é que seria diferente.
  
Meus pais e irmãs imaginariam que iriam me ver algum dia, enquanto morta não poderiam me ver nunca, eles teriam certeza que não veriam.


 Mas se a ideia é o pilar de tudo, as minhas ideias já não sustentam coisa alguma.


Família é importante.
Se eu perdesse algum dos membros da família com certeza potencializaria tudo o que sinto e o que desejo,
e apesar de ser importante ainda não é o suficiente, porque a família eu tenho, mas assim mesmo vivo descontente, sem ânimo, em pleno mundo colorido de cinza.




E acredite,
me sinto melhor sendo uma psicótica alienada com as ideias que ser alienada com o vazio.

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