sábado, 19 de março de 2011

Revolta

"Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e às vezes difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor!" Isso é caracterizado por personalidade forte, muitas a achavam vulgar, EIS A QUESTÃO, era uma opinião fundada nas aparências, e assim é o mesmo comigo. Na hora que conhecem o lado negativo simplesmente "caem fora", como se algum dia fosse encontrar alguém perfeito.

2 comentários:

  1. É a maldita tendência humana em idealizar os outros, até o momento em que a pessoa se mostra diferente daquela fantasia, quando as pessoas se frustram e se afastam. Na verdade, o que elas procuram é a elas mesmas, refletidas no outro... Chegam a se apaixonar por alguém desconhecido, aplicando a ele qualidades que vêem como principais e que, não por coincidência, as imaginam possuir em si. Ou seja, se apaixonam pela própria imagem, não buscam uma experiência diferente, nada de novo, é necessário e seguro que as idéias e ideais sejam exatamente de acordo com o que exigem... Infelizmente, a constatação e mudança deste comportamento frustrante só acontece depois de muitas cabeçadas e decepções. O livro "Ame e Dê Vexame", do Freire retrata bem isto, numa espécie de auto-biografia dos fiascos cometidos pelo autor, em busca da quebra do narcisismo e a maturidade nos relacionamentos afetivos (de qualquer espécie - familiar, de amizade, amoroso, sexual).
    Pedindo perdão para nossa querida Bunny por este já enorme comentário, trascrevo a chamada Declaração do Amante Anarquista, de autoria do Roberto Freire:

    "Por que eu te amo, tu não precisas de mim.
    Por que tu me amas, eu não preciso de ti.
    No amor, jamais nos deixamos completar.
    Somos, um para o outro, deliciosamente desnecessários"

    Abraços!

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